(U1) UNIVERSO 1 (LIVRO 1)

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Possível planeta em torno da estrela Vega

Na saga (U1) Universo 1, uma estrela Vega fictícia faz parte do enredo aterrorizante e sombrio da história. Ela, já no primeiro livro da saga, é citada e já começam a ser esclarecidos alguns dos mistérios que rondam a estrela belíssima e fictícia da história. Mas... Na vida real, a estrela Vega realmente existe e também guarda mistérios, como este da matéria a seguir (origem da fonte no final da matéria):

2002-01-18

A presença de duas bolsas de poeira pode ser a assinatura de um planeta invísivel com uma órbita muito excêntrica. Crédito: Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics (CfA), EUA.
Astrónomos do Centro de Astrofísica de Harvard-Smithsonian (CfA), EUA, anunciaram que observaram certas características na poeira circunstelar de Vega que sugerem a existência de um planeta com uma órbita excêntrica à volta da estrela.

A se confirmar, este resultado vem mostrar que os efeitos gravitacionais exercidos pelos planetas extra-solares
na poeira circunstelar permitem inferir a sua presença e as suas propriedades orbitais.

Um processo semelhante ocorre no Sistema Solar
mas a uma escala muito menor. As partículas de poeira criadas pelas colisões de asteróides e durante a evaporação dos cometas descrevem órbitas espirais em direcção ao Sol. A simples presença dos planetas afecta a distribuição destas partículas em torno do Sol, produzindo zonas em que a sua densidade é maior e outras em que é menor devido a ressonâncias. Como exemplo, o planeta Terra induz o aparecimento de um anel de poeira na sua órbita em torno do Sol.

Quando observado a grandes distâncias e se a quantidade de poeira for elevada, uma das formas para detectar a presença de um planeta poderá ser através da assinatura deste na poeira circunstelar. Uma forma de visualizarmos o que acontece é imaginarmo-nos a sobrevoar, a grande altitude, um lago onde se vêem ondas na superfície. Sabemos que essas ondas são produzidas por algo, muito provavelmente um pequeno barco, que devido à grande distância a que nos encontramos não é observado. O mesmo se passa com o disco circunstelar de poeira em Vega, em que o planeta é o pequeno barco.

As novas observações de Vega foram efectuadas recorrendo ao interferómetro Plateau de Bure Interferometer (PdBI) do Institut de RadioAstronomie Millimetrique (IRAM), um conjunto de 5 antenas de 15 metros de diâmetro localizadas nos Alpes franceses. Estas observações são sensíveis a estruturas com diâmetros da ordem da órbita de Saturno
.

Uma das grandes vantagens de se observar em comprimentos de onda
tão elevados (1,3 milímetros) é que o contraste entre a estrela e as partículas de poeira é muito menor do que no domínio óptico. Desta forma podemos observar a poeira que era invísivel em outros comprimentos de onda.

O sistema Vega é um alvo preferêncial de estudo pois o seu plano equatorial encontra-se quase perpendicular à nossa linha de visão, permitindo que análises detalhadas da poeira circunstelar sejam efectuadas. As novas observações de alta resolução detectaram duas bolsas de emissão de poeira. Uma das bolsas está localizada a 60 UA
(Unidades Astronómicas) sudoeste de Vega e a outra a 75 UA nordeste. Segundo Wilner, "A existência de dois picos de emissão e tão distantes entre si são explicados naturalmente se admitirmos a influência dinâmica de um planeta invisível".

Simulações numéricas mostram que um planeta no seio de uma nuvem de poeira com movimento em espiral produz duas zonas de maior densidade de poeira a distâncias diferentes da estrela, fora da órbita do planeta, e não alinhadas com a estrela. Isto é exactamente o que foi observado por esta equipe de astrónomos. No entanto, são necessárias mais observações para se confirmarem estes resulatdos.

Fonte da notícia: http://cfa-www.harvard.edu/cfa/ep/pressrel/wilner_aas02.html

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